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- Avaliação da escrita caligráfica através de tarefas de cópia: Na avaliação da escrita caligráfica, é comum usar tarefas de cópia que incluem não apenas texto, mas também palavras e frases isoladas. Isso permite avaliar a capacidade da criança de reproduzir letras e palavras em diferentes contextos e graus de complexidade, observando a forma, o alinhamento, o espaçamento e a consistência das letras e palavras.

- Uso de folhas com ou sem linhas na avaliação da escrita caligráfica: A escolha entre folhas com ou sem linhas depende do objetivo específico da avaliação. Folhas com linhas podem ajudar a avaliar a habilidade da criança em manter o alinhamento e o tamanho das letras consistentes, enquanto folhas sem linhas podem ser úteis para observar a habilidade natural de organização espacial do texto. Muitas vezes, os avaliadores optam por utilizar ambos os tipos de folhas para obter uma compreensão mais completa das habilidades de escrita da criança.

- Avaliação da escrita ortográfica através de tarefas de ditado: Tarefas de ditado para avaliação da escrita ortográfica geralmente incluem palavras isoladas e frases, mas podem também incluir a ditadura de um texto curto. Isso permite avaliar a capacidade da criança de aplicar regras ortográficas em diferentes contextos, bem como a sua habilidade em estruturar frases e textos de forma coerente e gramaticalmente correta.

- Encaminhamento para avaliação de Funções Motoras Finas (FMF): Tanto terapeutas ocupacionais quanto psicomotricistas estão qualificados para avaliar as funções motoras finas. A escolha entre um ou outro profissional pode depender do contexto específico da criança e das áreas de especialização de cada profissional. Terapeutas ocupacionais são frequentemente especializados em avaliar e intervir nas habilidades motoras e na sua influência nas atividades diárias, incluindo a escrita, enquanto psicomotricistas focam no desenvolvimento global do indivíduo, incluindo habilidades motoras, cognitivas e emocionais.

- Normalidade das trocas d/b e p/q: Trocas como d/b e p/q são comuns em crianças pequenas e podem ser consideradas normais até os 6 ou 7 anos de idade, à medida que a criança desenvolve habilidades de leitura e escrita mais refinadas e sua lateralidade se torna mais definida. Persistência dessas trocas além dessa idade pode indicar dificuldades de aprendizagem que requerem avaliação mais aprofundada.

- Erros de ortografia no processo de alfabetização: Durante o processo de alfabetização, tanto os erros de ortografia arbitrária (que dependem de memorização ou conhecimento de regras específicas) quanto os de ortografia natural (como trocas entre sons semelhantes, por exemplo, F-V) podem ocorrer. É esperado que as crianças cometam erros enquanto estão aprendendo a complexa relação entre sons e letras em sua língua. A distinção entre esses tipos de erros ajuda educadores e avaliadores a entender as áreas específicas em que a criança pode precisar de suporte adicional.