De entre as preocupações que os pais manifestam em relação ao desenvolvimento das crianças, a alimentação é das que assume um papel mais preponderante.
Uma dificuldade mais intensa ou prolongada poderá representar uma potencial ameaça ao crescimento e desenvolvimento da criança e comprometer a sua relação com os cuidadores.
Essas dificuldades que poderão surgir muito precocemente na hora da amamentação, na introdução dos pastosos e/ou dos sólidos carece de uma avaliação e compreensão da multiplicidade fatores envolvidos.
A evidência científica demonstra claramente a necessidade de uma abordagem interdisciplinar com um foco muito para além da boca e do estômago nas perturbações alimentares infantis.
Como profissional de saúde fundamental nessa abordagem, o Terapeuta da Fala necessita de adquirir conhecimentos específicos para avaliar, diagnosticar e intervir no bebé e na criança com aversão, recusa e seletividade alimentares.
Objetivo Geral
Adquirir conhecimentos teórico-práticos básicos relativos à atuação do Terapeuta da Fala na aversão, recusa e seletividade alimentares no bebé e na criança.
Objetivos Específicos
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Identificar e compreender a interação dos fatores envolvidos no comportamento alimentar da criança;
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Definir e caracterizar as perturbações alimentares infantis;
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Conhecer alguns instrumentos de anamnese e avaliação para crianças com aversão, recusa e seletividade alimentares;
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Realizar um diagnóstico diferencial das dificuldades alimentares pediátricas permitindo dar uma resposta diferenciada e adequada;
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Conhecer algumas abordagens e programas específicos na intervenção da criança com aversão, recua e seletividade alimentares;
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Analisar e discutir os casos clínicos apresentados pela formadora, respeitando os desafios e as especificidades das situações;
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Reconhecer e compreender as possibilidades e limites da intervenção dos vários elementos da equipa.
Terapeutas da Fala (Fonoaudiólogos, Logopedas) e alunos finalistas do 4º ano da Licenciatura
16 horas teórico.práticas (Síncronas em sala virtual através da Plataforma Zoom).
Horários da formação:
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19 de novembro/2022 – Link 1 de acesso à sala virtual: 17h30m às 21h30m (horário de Lisboa-Portugal)
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20 de novembro/2022 – Link 2 de acesso à sala virtual: 9h às 13h (horário de Lisboa-Portugal)
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3 de dezembro/2022 – Link 3 de acesso à sala virtual: 17h30m às 21h30m (horário de Lisboa-Portugal)
4 de dezembro/2022 – Link 4 de acesso à sala virtual: 9h às 13h (horário de Lisboa-Portugal)
Data de Liberação e Finalização para acesso aos formandos:
- A formação ficará disponível para ser revista do dia 18 de novembro de 2022 (23h59) ao dia 20 de janeiro de 2023 (23h59)
Instituto Epap - EAD - ensino à distância (plataforma Moodle) |Avenida, António Serpa, 32 - 3 D Salas de Formação 1.º andar | 1050 - 027 - Lisboa.
A. Fatores que influenciam o comportamento alimentar:
- maturação e prontidão neurológicas;
- desenvolvimento motor global;
- desenvolvimento sensório-motor oral;
- saúde;
- processamento sensorial;
- funções executivas;
- emoções (sistema límbico);
- contextos e interlocutores;
- motivação;
- propriedades sensoriais dos alimentos;
- aspetos sociais, culturais e linguísticos;
- domínio de experiências.
Análise e discussão de casos clínicos.
B. Perturbações Alimentares Pediátricas:
Perturbações Alimentares Pediátricas:
- classificação;
- prevalência.
Aversão, recusa e seletividade alimentares.
Professora Mestre Tânia Patrícia Costa Dias
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Terapeuta da Fala formada na Escola Superior de Tecnologia de Saúde do Instituto Politécnico do Porto;
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Mestre em Educação Especial – Domínio Cognitivo-Motor pela Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Castelo Branco;
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Terapeuta da Fala no Serviço de Pediatria e Coordenadora de Terapia da Fala da Unidade Local de Saúde de Castelo Branco, EPE;
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Coordenadora da Consulta de Disfunção na ULSCB, EPE;
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Conselheira de Aleitamento Materno;
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Docente em Portugal (IEPAP, ESSA, UFP) e em Espanha (IEPAP, FUB, UCM) em especializações e mestrados nas áreas das Perturbações
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Alimentares Infantis;
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Formação avançada em dificuldades alimentares infantis: SOS Approach to Feeding Therapy, Get
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Permission, Talk Tools (nível 1 e nível 2 de OPT; nível 1 – Feeding Therapy: a Sensory-Motor Approach, Sensory Motor Approach to Modified Baby Led Weaning, Mastering Masticacion, A Sensory Motor Approach to Feeding in the Down Syndrome Population, Prevention of Orofacial Myofunctional Disorders in the 0-3 Population), Estimulação Tátil-Térmico-Gustativa, Disfagia Neonatal e Pediátrica, Baby Led
- Weaning e Alimentação Responsiva.
140€ (centro e quarenta euros).
Avaliação de conhecimentos (teste/prova)
A avaliação da aprendizagem da formação assenta nos seguintes critérios e ponderações:
· 100% Competências técnicas (desempenho através de instrumento de avaliação de diagnóstico de aproveitamento formativo (teste), composto por 50 perguntas de escolha de verdadeiro ou falso, disponibilizado na Plataforma Moodle do Instituto EPAP na página do curso). A cotação total do teste é de 20 valores, distribuídos pelas perguntas. A nota mínima e aproveitamento é de 10 valores, de acordo com a classificação europeia de classificação (0 a 20 valores).
O teste poderá ser iniciado a qualquer altura, durante o prazo de 30 dias a contar da data da inscrição na formação.
Duração do teste depois que seja iniciado: 60 minutos
OBSERVAÇÃO: Ao iniciar o teste, cada vez que responder uma pergunta deverá submeter a resposta. No final do Teste antes de fazer a submissão geral, pode revisar as perguntas e verificar as respostas corretas e incorretas. Ao fechar o teste, terá acesso apenas a nota geral.
Certificação
Esta formação profissional será certificada, para nacionais portugueses ou residentes no território português que possuam autorização de residência e número português de contribuinte, pela plataforma SIGO da Direcção Geral do Ensino para as Relações do Trabalho (DGERT). Para estrangeiros, sem residência no território nacional o certificado será emitido pelo Instituto EPAP e enviado em formato digital. Os nacionais ou estrangeiros com autorização de residência, receberão igualmente um certificado digital, sendo o certificado emitido pela Plataforma SIGO da DGERT enviado na data que consta como “final” do tempo de disponibilização da oferta por compra isolada.
Todos os certificados serão enviados com o plano curricular da formação, em língua portuguesa e inglesa, traduzindo-se desta forma numa mais-valia para creditações, concursos e atualização curricular. De igual forma, os formandos estrangeiros se beneficiam deste tipo de certificação e apensos ao certificado por se tratar de uma instituição internacional certificada pelo governo português.
Para formandos fora do espaço europeu, ou que residam no espaço europeu, o certificado traduz em uma mais-valia para o currículo, sendo um certificado emitido por uma entidade formadora reconhecida pela Direcção Geral do Emprego e das Relações de Trabalho – DGERT - da República de Portugal, com certificado de reconhecimento N.º 05192013, pela portaria nº 851/2010. O que traduz, que os nossos formandos são certificados pelo governo português nas diversas áreas que oferecemos formação.
Prazo de conclusão: O/a formando/a terá de terminar a ação de formação nos prazos definidos no cronograma de formação; Medidas de recuperação / enriquecimento: O/A formando/a pode consultar a gravação das sessões síncronas a qualquer momento, depois de estarem disponibilizadas na página do curso, até 30 dias depois da sua inscrição na plataforma. Caso o/a formando/a não cumpra os limites de assiduidade, prazos de entrega de atividades / avaliações e/ou não obtenha aproveitamento dar-se-á a oportunidade de propor um Plano de Recuperação, com vista a implementar medidas de recuperação / remediação, desde que devidamente fundamentado. Aplicam-se medidas de enriquecimento quando o/a formando/a cumpra os objetivos preconizados, mas tem capacidades para fazer melhor, funcionando com um desafio extra, sendo esta situação aplicável para situações devidamente fundamentadas. Nos termos do disposto no artigo 45.º do Decreto-Lei n.º 74/2006, de 24 de Março, alterado pelo Decreto-Lei n.º 107/2008, de 25 de Junho, e tendo em vista o prosseguimento de estudos para a obtenção de grau académico (Mestrados e Doutoramentos), os estabelecimentos de ensino superior português, poderão creditar as horas formativas em ECTS (European Credit Transfer and Accumulation System), podendo constituir-se também numa valorização curricular na admissão a concursos de emprego público e privado em Portugal. A avaliação pós-formação é realizada através de instrumentos para avaliar o impacto da formação na vida profissional e/ou pessoal dos formandos aproximadamente 6 meses após o seu término. Este instrumento será enviado para o e-mail do formando, acessível através de um link criado para o efeito. Não é necessário instalar qualquer software para frequentar as aulas do curso.