
Apesar de muito desejado, o período de introdução alimentar pode gerar grandes ansiedades e dúvidas, repercutindo-se em experiências menos positivas e condicionando a relação do bebé com a comida e com os seus parceiros.
Para além dos aspetos mais imediatos relacionados com a escolha das abordagens para a introdução alimentar é fundamental compreender que comer é uma aprendizagem progressiva que vai muito para além da boca.
Para além dos sinais de maturidade e prontidão neurológica, da motivação interna e da exposição, aprender a comer depende de uma multiplicidade de fatores.
Sendo o Terapeuta da Fala, o profissional de saúde, que atua na prevenção, avaliação e intervenção nas funções do sistema estomatognático infantil ao longo do seu desenvolvimento, torna-se imperativo que capacite os pais e cuidadores quer de bebés com desenvolvimento neurotípico quer de bebés divergente.